Engenhoca funciona com uma espécie de bicicleta capaz de acionar quatros hélices gigantes e suspender o condutor pelo tempo que ele pedalar.
No começo de julho, uma dupla de engenheiros canadenses venceu um dos maiores desafios da aviação atual: manter uma estrutura de propulsão humana no ar por pelo menos um minuto sem grandes variações de estabilidade. O desafio, conhecido como Prêmio Sikorsky, foi estabelecido em 1980.
Muitas pessoas já tentaram bater as exigências dessa competição, que apesar de possuir um prêmio bastante estimulante de US$ 250 mil dólares, não gratificou ninguém até o momento. Foi então que os canadenses Cameron Robertson e Todd Reichert, engenheiros aeronáuticos da Universidade de Toronto, criaram um sistema de propulsão humana com base em pedais e hélices.
Eles fundaram uma empresa, denominada AeroVelo, com ajuda do site de financiamento social KickStarter e conseguiram o dinheiro inicial para montar o "Helicóptero-Humano". Batizado de Atlas, essa impressionante estrutura é controlada por um único piloto somente por pedaladas em um sistema parecido com uma bicicleta.
Helicóptero estático
Ao pedalar, as quatro enormes hélices são acionadas em cada um dos cantos do Atlas, impulsionando-o para cima. Ele possui mais de 50 metros de extensão, por isso o primeiro estímulo pode ser mais demorado. No dia do desafio, Reichert pedalou o Atlas por mais de sessenta segundos em um estádio de futebol de salão em Ontario, ultrapassando mais de 11 metros.Entretanto, mais de um mês de cálculos foram necessários para confirmar que o Atlas cumpriu todas as exigências delimitadas pelo desafio de US$ 250 mil. Felizmente, ele entrou para história. Robertson publicou um post no blog da empresa dizendo que está muito feliz com os resultados e bastante animado para o mundo aprender um pouco mais desse marco da aviação.
O prêmio foi oficialmente anunciado pela Sociedade Americana de Helicópteros, que já entregou o valor aos dois engenheiros. Em nota da SAH, eles afirmaram que o desafio era particularmente difícil pelo fato de o próprio piloto precisar fornecer energia suficiente para o helicóptero voar. Como o prêmio foi conquistado, os membros da SAH já pensam em lançar outro desafio igualmente difícil nos próximos meses.
Confira o filme oficial da proeza dos dois canadenses:

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